Do anonimato e outras coisas
É uma história que vale a pena ser contada. Parece-me que diz muito sobre a blogosfera, mas ainda não lhe encontrei a moral.
Acho que alguém revelou ao Colaço quem lhe tem elogiado a preserverança. E quebra-se um dos encantos do blogue. Aquele limbo de anonimato com o rabo de fora. Um anonimato que nada esconde, mas que simplesmente apela ao jogo.
O Colaço chegou a lançar alguns impropérios contra este tempo em que o conversar parece estar a ser substituído pelo teclar. Não te irrites homem. Há muito teórico que garante ser o teclado (e o rato, e o ecrã, e a memória ram...) apenas uma extensão do homem. Como já o era a escrita original. E vê lá tu se não foi pela palavra impressa, depois dita, depois internetada e agora blogada que fizeste amigos, retomaste antigas amizades, falaste do mundo e o mundo te comentou?
O anonimato, como já percebeste, é tão frágil como tudo o resto, como o nosso nome impresso em letra de jornal, se possível com a foto ao lado.
Quanto ao teclar, que tens tu contra a Compaq que não tens contra a Nokia?
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