sexta-feira, 18 de julho de 2003

No que me fui meter (i)

É verdade. No que me fui meter. Atirei-me ao Uhhhhh para defender a Bomba e, é claro, apanho com os estilhaços. Eu que não conheço a Bomba, nem o marido, muito menos o crítico dela.
Recoloquemos a questão: enquantos houver empresas que, a troco de um pequeno anúncio ou de uma nota sem importância, nos derem oportunidade de teclar sem freio, que teclemos. O espaço, para já, parece-me infinito. Cada um que o use como quiser, seja com receitas de pescada com chocolate, seja com entrevistas ao Pipi.
A verdade é que, pela primeira vez, encontro um media onde posso opinar, polemizar, irritar-me, maravilhar-me. Sem que me mandem calar. Isto, é claro, enquanto se mantiver um tom civilizado (o qual, previno, pode incluir alguma acutilância, violência até - valerão os argumentos, mais que a porrada).