sexta-feira, 18 de julho de 2003

No que me fui meter (ii)

Atirei-me ao Valete Fratres! Imaginei-o agente sombrio da CIA, contra-espionando em Bruxelas. Sai-me pessoa de humor fino, elegante. Mandou-me um e-mail (penso que não se importa que divulgue as ideias gerais) em que se desculpa de «não saber escrever» e, por isso, ter de abusar de truques cromáticos e outras rasteiras. Imagino-lhe o sorriso nos lábios, enquanto escreve... Depois, zás!, espeta-me com duas capas da Time e mostra, em meia dúzia de linhas, como os media falham mais que os políticos (americanos, entenda-se).
Muito a sério - o trabalho do Valete parece-me um bocadinho obcecado. Mas profissional, bem feito. Eu, que noutras encarnações lido com material de política internacional, dou comigo a pensar na lupa atenta do Valete cada vez que trato questão mais delicada.