domingo, 7 de setembro de 2003

Cymerman

É claro que fui injusto. O Aviz diz-me que Cymerman é um homem bom e justo, sensato e corajoso. Não o conhecendo pessoalmente, subscrevo, às cegas. Conheço-lhe o trabalho e, pelos vistos, o trabalho e o homem coincidem.
Mas não é o Cymerman (Henrique? Carlos?) que está em causa. São as circunstâncias. Que se fazem de aparências. O Cymerman será sempre o ponto de vista de Israel, nunca o do Médio Oriente.
Nestes tempos agrestes, em que a desconfiança impera e todas as nossas palavras e não-palavras são dissecadas em busca do preconceito escondido, isso não é pouco.