quinta-feira, 30 de outubro de 2003

Bom, lá vou eu repetir-me

Sinceramente, acho que querem dar comigo em maluquinho de tanto me repetir, de tanto me repetir, de tanto me repetir... perdão.
Por exemplo, dizendo-me, como faz o Liberdade de Expressão, que a invasão americana do Afeganistão se justifica porque, antes, o Afeganistão já tinha sido subjugado pelas armas dos talibãs.
Ora gaita, mas então vamos descer ao mesmo nível de barbaridade dos facínoras dos talibãs?
Vou, então, repetir-me: tenho tudo contra os totalitarismos, nada contra as democracias, excepto quando as democracias se armam em totalitaristas.
Vou, então, repetir-me: tenho tudo contra os totalitarismos, nada contra as democracias, excepto quando as democracias se armam em totalitaristas.
Desculpem...
[Quanto à questão de fundo: se um barbeiro me cortasse o cabelo à Titanic, aderia ao islamismo só para poder mandar cortar-lhe as mãos.]