domingo, 5 de outubro de 2003

Honra e cinismo

Como Pacheco Pereira, sou uma pessoa com poucas certezas e muitas perplexidades. Por exemplo, se o Governo não fosse desta cor, valeria a pena teorizar sobre a «honra»?
Como Pacheco Pereira, digo que não gostaria de ser cínico. E que gostaria de acreditar que todas as palavras, todas as análises, devem ser tidas em conta pelo seu valor facial.
Mas, na política, não é possível voltar à idade da inocência. Porque ela nunca existiu.