domingo, 30 de novembro de 2003

O Iraque (um instantâneo)

Sete espanhóis foram mortos no Iraque. Eis um excerto do relato do El Mundo:

El reportero de Sky News, David Bowden, narró la escena que grabó su compañero y lo que le contaron los testigos: "Conducíamos desde Hilla, justo al sur de Bagdad, y vimos a esos hombres tirados muertos en el suelo a un lado de la carretera después de la emboscada".
"La gente de allí nos dijo que 30 minutos antes había sido atacado un convoy de tres vehículos. Sacaron a la gente de los coches y nos dijeron que, de hecho, habían matado a ocho personas y capturado a otras dos. Sólo vi con mis propios ojos cuatro cuerpos muertos en el suelo. Tomamos imágenes durante un par de minutos y nos convertimos en el centro de atención. La multitud daba gritos en favor de Sadam y desaparecimos rápidamente", añadió el periodista.


Este é o Iraque George W. Bush visitou por duas horas esta semana.
O terrorismo islâmico fez do país o seu principal palco de confronto com o Ocidente. Mas isso não explica tudo. E um dos aspectos que o chamado campo do «não à guerra» mais salientou foi, precisamente, o facto de uma invasão militar estrangeira ir potenciar o terrorismo, mas também os sentimentos anti-ocidentais do homem da rua, dos iraquianos simples.
É possível que o ataque de ontem tenha sido feito por terroristas estrangeiros. Mas também é muito provável que os gritos de júbilo fossem de verdadeiros iraquianos.
É por isso que fico sem resposta quando, no campo dos que apoiaram entusiasticamente a guerra, me dizem agora que o problema é de todos nós e que todos temos de contribuir para a solução. Eu, sinceramente, não tenho resposta para esta situação. O que eu não aceito é que quem a criou também não tenha.