As crianças dos outros
Um ataque militar americano matou nove crianças de uma vez no Afeganistão.
Fossem as crianças europeias, americanas ou israelitas e seriam altos os coros de indignação por mais um ataque terrorista hediondo.
Mas não. As crianças eram afegãs. E os seus assassinos americanos. Tudo dentro da normalidade - tratou-se apenas de um banal e legítimo acto de guerra.
Calemos, pois, a indignação.
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