Penúltimo de 03
Se 2003 tivesse de ser condensado apenas numa referência, não hesitaria: Sérgio Vieira de Mello.
Antes de mais, a língua. Essa proximidade, essa afectividade, que tantas vezes desprezamos.
Depois, outra proximidade. Timor. A tragédia que insistimos em transformar numa utopia. E que, afinal, caminha por si.
E o fim. Às mãos da tragédia maior do nosso tempo, o terrorismo. Simbolicamente, em nome de uma ONU vítima também ela do nosso tempo.
Tudo muito sem sentido. Como os dias que vivemos.
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