quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Aquele VLX é um brincalhão

O VLX, do Mar Salgado, após ter escrito uns dislates sobre Salazar, a que acrescentou dose equivalente sobre o colonialismo, vem agora dizer que, afinal, foi tudo um «estudo» para ver como a malta reagia, assim uma espécie de manipulação de emoções:
«Foi fácil fazer um texto sobre o assunto e deixá-lo resvalar para o anterior regime, suscitando assim mais reacções e, como eu esperava, emoções.»
Tudo isto para proclamar uma espécie de superioridade moral. Sim, porque nós estamos cheios de emoções e falhos em objectividade (presumindo-se que a objectividade ficou toda com o tal VLX):
«É que a discussão assim apaixonada e inflamada altera os argumentos, enche-os de emoção, retira-lhes seriedade, força e objectividade e um mínimo de isenção e imparcialidade.»
Este fulano ainda não percebeu que se pode ter razão emocionado, esgrimir razões aos gritos, trocar argumentos com exaltação. A teatralidade que colocamos no que fazemos pode enganar um ou dois, dois ou três segundos, não engana todos o todo tempo.
Com esta tentativa de desdizer o que de facto disse, VLX rivaliza no pódio dos flopes com a tal Anabela M. Ribeiro. Sim, essa em que estão a pensar.