Castéis (o quê, outra vez?, o gajo 'tá doido...)
Ana Sousa Dias não acerta com a pronúncia de (Manuel) Castells. Mas esse é apenas um dos desencontros da entrevista. Há muitos outros ao longo da conversa.
Já aqui escrevi que se trata de um momento imperdível de televisão. Pelo que Castells diz.
Mas naquela entrevista também gostei muito do aspecto formal. Ou melhor, gostei que tivesse sido tão informal. Por vezes, percebe-se que a entrevistadora tanto poderia tomar um caminho como outro qualquer, como se, perante a clarividência do entrevistado, tudo pudesse ali ser abordado. Porque Castells tem resposta para tudo. E isto, que costuma ser uma ofensa (não gostamos de gente que tem resposta para tudo...), nele é uma mais-valia, porque as respostas que dá nem sempre são aquelas de que estamos à espera. Ou até são, mas com uma fundamentação feita de inteligência e cultura em estado puro.
E, é claro, perante alguém assim, apetece tornar a conversa interminável. Mais, apetece globalizá-la, meter tudo lá dentro.
[Bom, estou a escrever novamente sobre o Castells. De certa forma, é só para confirmar o que escrevi ontem - que sou mesmo um chato - e, já agora, para lembrar que passa na 2:, às 11 e 30, daqui a bocadinho...]
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