O Nelson
O Nelson Rodrigues, se a memória não me atraiçoa, surge no primeiro texto de TdN. Não faço parte da pequena legião de adoradores e até temo que essa sacralização acabe por ser exclusiva (no sentido de excluir...).
O homem escreve bem que se farta e nem considero a questão ideológica relevante - os homens também são o contexto e alguma da ideologia que carregamos só acontece em contexto, ora por adesão, ora por aversão, a certos ideais.
Alguns dos seus textos são pequenos apontamentos de filosofia. Mesmo quando faz ficção, na qual encontramos sempre uma certa moral. Reaccionária, talvez.
Por isso, caro MacGuffin, quando der um salto um a Lisboa, tem quase uma prateleira à sua disposição. Por exemplo, Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo, assinado por Myrna. Uma delícia.
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