Para combater a má-fé, sem aspas
O Abrupto gostaria que se esclarecesse toda a sequência de troca de informações e divulgação de informação acerca da autoria dos atentados.
Modesto contributo: as «fontes cirúrgicas» da Cadena Ser limitaram-se a dar tudo. Das conferências de imprensa do ministro do Interior, às informações dos serviços secretos que o ministro do Interior confirmava na conferência de imprensa seguinte (chegou a fazer três no mesmo dia...), por vezes só depois de as mesmas informações terem circulado pelos media internacionais. Do lado do PP, foi bem mais simples: a TVE (não nos iludamos, a TVE e o PP são a mesma coisa - comparada, a RTP é modelo de independência) limitava-se a transmitir em directo, sem qualquer enquadramento, como se de comunicações ao país se tratasse, as mesmas conferências de imprensa do ministro. Por vezes, nem transmitia a parte das perguntas e respostas, onde o governante admitia certas nuances na investigação.
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