segunda-feira, 10 de maio de 2004

José Mário Branco, ainda.

No Laranja Amarga (que lindo título...), fazem-se três ou quatro apreciações sobre o concerto de José Mário Branco que subscrevo. Eis umas pinceladas:
a) o risco assumido e plenamente ultrapassado de reproduzir ao vivo o último disco, dada a complexidade das orquestrações.
b) o desastre da noite - Fausto- não só pela má forma em que o cantor se encontrava, mas também porque seria tecnicamente impossível reproduzir ao vivo aquela canção.
c) a beleza, nada vulgar, da interpretação dos temas mais antigos pelo coro infantil.
Quanto ao resto, vale a pena espreitar o ensaio fotográfico que o Retorta está a publicar (estou igualmente curioso pela sua apreciação do concerto). O José Mário Branco, por muito que isso custe a muita gente, provavelmente a começar por ele próprio, ultrapassa largamente a divisão esquerda/direita. É uma questão de património. Um dia, se me der prá aí, desenvolvo a ideia.