quarta-feira, 26 de maio de 2004

A verdade a que temos direito (2)

É claro que, em vez de «power», seria mais correcto usar o termo «powers». Monitorizar os poderes, todos os poderes - eis um excelente programa para qualquer media.
É claro que, da teoria à prática, vai um longo caminho e, principalmente, surgem muitas interrogações. Sobre os limites dessa monitorização, por exemplo. Ou sobre a questão da legitimidade dos jornalistas.
Mas o essencial - e tantas vezes esquecido - é assegurar que os media, de alguma forma, são porta-vozes do público anónimo, controlam e vigiam os poderes em nome de quem não tem meios para o fazer.