quinta-feira, 15 de julho de 2004

Chegam mails

"Agora eles (Os israelenses) tem como chefe de estado um homem (Ariel Sharon) que mesmo um inquérito israelense reconhece como responsável pela morte de entre 800 a três mil palestinos desarmados, a maioria mulheres e crianças, em Sabra e Chatila em 1982.
Isso é de dez a trinta vezes o número de vítimas atribuídas a Carlos, o Chacal, durante toda sua carreira - e suas 80 possíveis mortes não eram em sua maioria mulheres e crianças - e vinte a cinquenta vezes o número de mortes no massacre de Racak, que precipitou o bombardeio da Otan à Iuguslávia.
Mas este líder, que poderia ter sido um perfeito comandante da Waffen SS, é tratado como uma figura política de respeito, mesmo que ele organize políticas de força consistente com seu sangrento histórico terrorista. Há um alegado "Açougueiro de Bagdá" e um "Açougueiro dos Balcãs", mas não um "Açougueiro de Tel Aviv", por puro viés político."

Edward Herman, professor de economia em Wharton, EUA.