9/11
Estamos, então, a 11 do mês 9. A menos de 8 horas de um dos acontecimentos mais trágicos da história da humanidade (assim mesmo, sem maiúscula, que não sei se as merece...).
Os registos já pipocam por aí. Entendo algumas excitações - picam o ponto mais cedo, com receio de que as aglomerações de última hora os impeçam de aceder às prebendas.
A palavra de ordem, já percebi, é que não esquecemos. Escolham as variantes.
Como não concordar... A ideia parece-me, porém, pobre.
Passados três anos, talvez valha a pena ir um pouco mais fundo, fazer o balanço do que fizémos com aquela data. Do que fizeram com aquela data.
Por mim, não tenho dúvidas de que o mundo está pior - não mais perigoso, pior - e que eles estão a ganhar a batalha - simplesmente porque nós já começámos a ceder nos princípios em que baseamos tudo o que somos. E isso é justamente o que eles querem, que deixemos de acreditar em nós.
Isso nota-se, por exemplo, na tolerância. Não em relação a eles. Aqui, entre nós.
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