Turbo justiça (II)
O Paulo tem razão. Eu ainda poderia imitar os cínicos - dizer que nenhum de nós conhece os pormenores dos vários processos em causa e, portanto, não deveríamos opinar de ânimo leve. Mas a verdade é que não é necessário conhecer os processos, nem ser jurista, para perceber que o carácter completamente aleatório que se instalou na justiça - pelo menos, na que é mediatizada - não nos pode deixar descansados.
A minha perplexidade vem, talvez, do facto de a onda de indignação que por aí anda redundar na defesa de situações que condeno. Mas, é claro, com isto estou a ser menos cego do que a justiça deveria ser.
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