Contra a corrente
Um tal de MS (Mário Soares, Marcelo de Sousa, Martim Silva?), autor de um blogue de nome catita a dar para o pingarelho, do alto da sua preguiça - 15 posts num mês, se não é recorde anda lá perto -, resolveu psicanalisar-me. Vai daí chega à conclusão de que, quando escrevi que «Rui Gomes da Silva tem razão», estava a só a tentar ir contra a corrente ['tás a ver, MacGuffin, isto deve ser é contigo...].
Lamento desmenti-lo, mas continuo convencido de que as questões que levantei inicialmente são as pertinentes.
Preocupa-me bastante mais o funcionamento global do sistema mediático, a liberdade de expressão tomada como um todo, do que a liberdade individual de alguém como o Professor Marcelo [já repararam no absurdo em que andamos todos metidos - a tentarmos fazer cara séria quando dizemos que calaram o Professor?, mas alguém acredita verdadeiramente que calaram o professor], em relação a cujos comentários tenho as mais fundas reticências (e não estou a falar do conteúdo).
É claro que a questão do «rolo compressor» muda totalmente as coisas. Pelo menos, a prioridade do debate. Apesar disso, e disto, insisto na necessidade de contenção. Ainda não vimos as cartas todas e, ao contrário do que muito boa gente tem dito, nem sempre o que parece é.
<< Home