segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Camarada Jerónimo

Vejo agora, pela televisão, que Jerónimo de Sousa tem aquela maneira de falar, uma espécie de grito sussurrado, um grito controlado, uma estudada debilidade vocal, um certo aveludado, que estava habituado a ouvir em Álvaro Cunhal. E que Carvalhas nunca teve. Não sei se isto interessa, ou sequer se tem alguma importância.
[Noto que utilizei o verbo «ver» para falar de uma voz. Coisas da televisão.]