domingo, 17 de abril de 2005

Crítica sem sentido - um exemplo

O texto de António Barreto, no Público de domingo, é um excelente exemplo da crítica que não vale a pena ter em conta.
Argumenta: a lei de limitação dos mandatos é má porque, entre outras razões, «é uma lei de uma classe política que desconfia de si própria. Que não resiste à tentação.»
Argumento extraordinário: todas as leis têm por base a desconfiança sobre a bondade humana. Porque haveria de ser diferente com os políticos?
Enternece esta súbita crença de Barreto na bondade dos homens.