Os links do Abrupto
Escreve o Abrupto: «O Abrupto deve ser o único blogue português que conheceu uma campanha activa contra a colocação de ligações, uma interessante, reveladora e um pouco infantil forma de censura».
Acontece que o Abrupto não tem coluna de links e fala/escreve como se o fizesse para o vazio, em diálogo com o vazio.
Como escreve o Miniscente: «Existe alguma objectiva sobranceria de JPP ao não lincar de modo fixo, pelo menos, os blogues que lê semanal ou mensalmente. Não se trata de uma obrigação, mas de um dever-ser ético-político. Esse facto suscita mal-estar na maioria da blogosfera activa que entende, com razão, o dever ser como um óbvio contrato mínimo entre pares do mesmo ciber-espaço.»
Concordo com esta ideia do Miniscente e por isso falei há pouco de «falha ética», pensando que usava um termo relativamente suave, mais suave, por exemplo, que «falta de ética».
O Ma-Schamba espanta-se com a minha crítica e fala em corporativismo. Coisa que não pratico, aqui ou na vida real.
Agora, como acha o Ma-Schamba que se deve classificar alguém que despreza o linquismo activo, mas adora o passivo, ao ponto de ver na sua falta «censura» e «campanhas activas»? Acha o Ma-Schamba que haveria algum blogue português no Top Technorati (facto de que o Abrupto se vangloria....) se todos fizessem como o Abrupto e fizessem da lincagem uma excepção e não a regra?
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