Contra a corrente, duas rapidinhas
1. Os rapazes do «gel e do BMW», coitados que vão ser penalizados. Isso faz-se lembrar aquelas histórias neo-neo-realistas, contadas pelo Jaquinzinhos, de uma rapazes que até gostariam de fazer carreira e inovar em Portugal, mas o estado não deixa.
Pois... se os pais dos meninos não reinvestissem toda a massa das suas empresas na compra de terceiras habitações, mas apenas mais um pouco nas próprias empresas; se os primos desses rapazes não arranjassem empresas em nome individual e outras designações criativas para sacarem massa ao estado, ou seja para não pagarem um pingo de impostos; se toda essa gente pagasse qualquer coisinha ao estado, em vez de passar o tempo em férias (tentem marcar voos para qualquer parte do mundo para a próxima ponte...), comprar o último modelo da marca topo de gama, comprar as muitas casas que se estão a construir no centro de Lisboa a preços exorbitantes e que mesmo assim se vendem... pois, se tudo fosse assim, se houvesse melhor distribuição, não da riqueza, mas dos deveres perante o tal estado, se calhar havia mais espaço para a livre iniciativa de todos.
2. Quanto ao Sócrates, acho que o MacGuffin não tem estado cá.
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