TGV, uma resposta ao ralenti
Há dias, registei a coincidência de Espanha e França estarem a anunciar planos de investimentos muito semelhantes aos de Sócrates. Registei, apenas.
O Manuel [Grande de Loja do Queijo Limiano], olho vivo, logo viu nisso gesto de propaganda. E desata numa arenga sobre o TGV, o desgraçado deste país e mais umas coisas que podem ler aqui.
Não sou nem contra, nem a favor do TGV. Não conheço estudos, impactos e etc. Não tenho competência técnica. Outra coisa, bem diferente, é considerar que o Estado português, seja qual for o Governo, tem, obrigatoriamente, de ter um papel, decisivo, dinamizador, na economia. Se ficamos à espera da iniciativa privada... Nesse contexto, parecem-me do maior interesse iniciativas como os planos de investimento anunciados pelo Governo.
Ao Manuel, isto faz confusão. Como pode um país com um défice deste tamanho, fazer investimentos avultados? A minha resposta é outra pergunta: devemos, então, ficar quietinhos à espera que o défice se resolva e que tudo à nossa volta apodreça?
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