As doenças de certos (outros) intelectuais
Sou português, tenho opinião. Mas não devo ter opinião sobre a América, quando a América sofre ou erra. Não devo tratar a América como se fosse a espécie de segunda pátria que, na prática, é para a maioria de nós.
Não posso escrever sobre a América. Excepto, é claro, quando a apresentar, a torto e a direito, a título de exemplo de como as coisas devem ser feitas. Nomeadamente, se for em contraponto à alegada desorientação e decadência de Europa.
A América é o nosso ponto de referência, mas só se for para elogiar. Se nos passar pela ideia qualquer crítica, o melhor é olharmos para o lado.
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