quinta-feira, 8 de setembro de 2005

Vai um cubano?

O RAF e o João Miranda [Blasfémias] têm razão: aquilo de Cuba liderar o investimento em educação é de anedota.
Sobre Cuba, acho o que toda a gente normal acha: o único indicador que interessa discutir é o da democracia e, para esse, nem precisamos dos relatórios da ONU.
Reproduzi aquela informação apenas com o intuito de desmascarar a sacralização que por vezes fazemos destes números e relatórios.
Já agora, em especial para o RAF e a sua indisposição sobre os media, aqui vai um excerto de uma notícia de ontem
"Por trás da retórica do mercado livre e das virtudes da harmonização das regras do jogo esconde-se a dura realidade: alguns dos agricultores mais pobres do mundo são forçados a rivalizar, não com os agricultores do Norte, mas com os ministros das Finanças dos países industrializados", declarou Kevin Watkins, principal autor do relatório, num comunicado de imprensa.
Provavelmente, até tem razão. A retórica é que me parece um pouco excessiva para quem faz relatórios supostamente imparciais para aquela que deveria ser a mais imparcial das organizações. Mas os media é que têm as costas largas...