Mentira no condicional
Nunca a blogosfera andou tão mal frequentada. Isso já seria um óptimo pretexto para justificar longas ausências.
Everybody Knows This Is Nowhere - Neil Young
Nunca a blogosfera andou tão mal frequentada. Isso já seria um óptimo pretexto para justificar longas ausências.
Ganhando o PS em Fevereiro, quem será o principal derrotado - Santana, que esteve lá seis meses, ou Durão, que lá esteve dois anos?
O último disco de Françoise Hardy (Tant de Belles Choses) não é nada de especial. Lembra Clair Obscur pelo conceito (o tom das canções, as colaborações...), mas fica-lhe um bom bocado atrás.
Um dia, deixei-me de mariquices e pus a Bomba Inteligente nos links.
Uma das melhores memórias deste blogue foi quando por aqui se assinalaram os 25 anos da morte de Brel. As visitas dispararam e a caixa de correio encheu-se. Fiquei espantado.
Passou agora na SIC Notícias. A ministra da Educação não vai hoje ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre a trapalhada da colocação de professores porque (cito): «Achei que os jornalistas me fariam, na conferência de imprensa, todas as perguntas relevantes».
Parecem-me inadequadas todas as graçolas com referências a Pilatos.
O tema é recorrente. Luís Rainha [Blogue de Esquerda] indigna-se com os «vampiros do tsunami», ou seja, os jornalistas (parece que principalmente os da televisão) que exploram a dor alheia.
Dos quilos de spam que recebo diariamente, há um que me chama a atenção. Dog Translator - With Bow-Lingual you always know what your dog is trying to tell you!
Vejo agora, pela televisão, que Jerónimo de Sousa tem aquela maneira de falar, uma espécie de grito sussurrado, um grito controlado, uma estudada debilidade vocal, um certo aveludado, que estava habituado a ouvir em Álvaro Cunhal. E que Carvalhas nunca teve. Não sei se isto interessa, ou sequer se tem alguma importância.
Os blogues estão a fazer furor. Vários jornais, revistas, tvs consideram o fenómeno como um dos factos marcantes do ano que passou.
É claro que o embaixador fez mal em ter ficado.
Parece que o embaixador português na Tailândia é do PS, amigo do Guterres ou coisa parecida. Como o homem não percebeu de imediato a dimensão da tragédia, lá temos caso. Com um picante especial - são as vozes da coligação governental as que, directa ou indirectamente, zurzem no embaixador. Que depende hierarquicamente - convém não esquecer - do governo da tal coligação.