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Nos próximos dias (muitos, espera-se...) a actualização deste blogue vai ficar (muito) dependente do GSM, do GPRS, do WIFI e do PDA. Uma trabalheira.
Everybody Knows This Is Nowhere - Neil Young
Nos próximos dias (muitos, espera-se...) a actualização deste blogue vai ficar (muito) dependente do GSM, do GPRS, do WIFI e do PDA. Uma trabalheira.
[Resposta ao Milhafre, obviamente sem qualquer intenção de descredibilizar.]
A auto-estrada do Norte terá que ser duplicada naquela zona. Qualquer leitor que conheça a A1 naquela zona, sabe que estamos a falar de um terreno acidentado. Há espaço? Quanto custará? Alguém já fez o estudo de construção?
Fico sempre espantado com o que certas pessoas sabem:
Numa mesa-redonda sobre o Mercosul, um dos embaixadores presentes previu, sem qualquer sombra de sorriso, que daqui a uns anos, umas décadas, o portunhol será reconhecido como língua.
Já andava desconfiado... o Manuel [GLQL] passa as tardes a ver os Morangos com Açúcar. Visualmente, é agradável, mas temo que já não seja para a minha idade. Ou que, só de ver, fique abrangido por qualquer disposição do Código Penal.
Na Grande Loja, insiste-se na questão do TGV. E eu sou obrigado a repetir-me para que não ponham no meu blogue coisas que nunca escrevi.
Na entrevista ao político muito conhecido, sobre descolonização, a pergunta saía da agenda. A resposta não lhe ficou atrás.
O A. João Soares (Cascais) está de parabéns. Hoje, publica uma carta na Sábado e outra no Independente. Diferentes e tudo.
«What turns a man into a terrorist, and what can be done about it», pergunta hoje, em título, a Economist.
O ex-comissário europeu António Vitorino defendeu hoje que o combate ao terrorismo passa pela não hostilização das comunidades islâmicas na Europa, e por conseguir a adesão das moderadas contra os sectores mais fanáticos e radicais.
"Did you see this man at King's Cross? Was he alone or with others? Do you know the route he took from the station? Did you see him get onto a No 30 bus? And if you did, where and when was that?"
O senhor Denis Olivennes, presidente da FNAC, veio a Portugal e a Visão entrevistou-o. Diz ele, em título: «Não gosto de impostos». Na foto, coloca as mãos sobre a máquina que lê os códigos de barras. Olha, Denis, do que tu gostas sei eu.
Há dias, registei a coincidência de Espanha e França estarem a anunciar planos de investimentos muito semelhantes aos de Sócrates. Registei, apenas.
A. João Soares (de Cascais) publica hoje uma carta na Visão e outra no 24 Horas. Outra, não. É a mesma. Curiosamente a mesma que já publicara, esta semana, salvo erro, na Capital.
contra o terrorrismo.
Negociar, tal como entendo o verbo, implica sempre ganhos e cedências. O problema, caro FNV [Mar Salgado], é que não encontro nada que possa ceder aos terroristas.
O Manuel [Grande Loja] acha que me insulta chamando-me Edson Athayde. Engana-se.
Reparo agora que FNV [Mar Salgado] utiliza o termo negociar. Acho que vai longe demais.
Dizia Isaiah Berlin que antes de tentar mudar o mundo, é preciso compreendê-lo. Uma escalada militar impede essa tentativa de compreensão, oferece pólos de sedução aos mártires e pretextos à quinta coluna. Negociar, ganhar tempo, obter informação, expor identidades, é coisa para homens de barba rija e narizes treinados.
Não estará mesmo a ver como é perigoso: perceber?! Que perceber é meio caminho andado para ceder, capitular, concordar com eles? Não me venha com aquela de quem tem confiança no seus valores pode permitir-se perceber. Isto é treta: Confiança. Mesmo auto-confiança. A auto-confiança, pelo contrário, precisa de que não se sabe demais. Perceber é traição.
Os atentados de Londres foram realizados por quatro suicidas british born. Obviamente, isto não interessa. São pormenores. Interessa é que os gajos são uns cães.
Em França:
Eva Longoria, hoje, em entrevista ao El Pais:
Isto hoje está calmo - é só desconhecidos. Sugere-se, porém, ao senhor Esperança (de Coimbra) e ao senhor Soares (de Cascais) que ataquem o Jornal de Notícias. Tem uma página inteira só com cartas de Rio Tinto, Feira e São Mamede de Infesta (!). Um desperdício.
[I don't know what to do. Every time I look at you I feel so completely dismantled.]
O C. Medina Ribeiro (Lisboa), publica hoje uma carta no Diário de Notícias. A mesma que publicara sábado na Capital.
O Carlos Esperança (Coimbra), hoje escreve no Diário de Notícias.
O A. João Soares (de Cascais), que no domingo escrevia nas secções de cartas do Público e do Diário de Notícias, escrevera na Capital, no sábado.
Srebrenica. Foi há dez anos. E não é possível esconder, após uma década de tentativas frustradas de mostrar que tudo não passou de uma invenção mediática. Só ali, desapareceram quase 8 mil pessoas (quase dá vontade de comparar com outros massacres da idade contemporânea...). Dos desaparecidos na guerra da Bósnia, 85% eram muçulmanos, 12% sérvios e 3% croatas. Bárbaros são os outros, evidentemente.
Sobre o famoso arrastão de Carcavelos, já nem sei que pensar: foram os filhos da puta dos pretos, ou os filhos da puta dos jornalistas?
Na televisão está uma rapariga deambulando sobre cinzas fumegantes. Percebe-se que a única coisa que arde é um amontoado de ferro-velho. Percebe-se porque se vê. Do que ela diz, nada se entende. Está ofegante, atropela as palavras. Ofegante e quase fumegante. Jornalismo em estado puro, ou seja, antes de qualquer intervenção humana.
A. João Soares (Cascais) escreve, hoje, no Público, sobre impostos e tabaco, e no Diário de Notícias, sobre a ajuda a África. Este homem é um poço de opiniões.
Gabrielle, a latina, ao lado da sogra em coma, tenta convencer o padre, enganar o destino:
são, por exemplo, as sempre muito criticadas declarações de Mário Soares.
Não conheço ninguém que tenha dito «estavam mesmo a pedi-las».
Sábado, às 21.15. Domingo, às 17.15. Três-episódios-três de Donas de Casa Desesperadas. Canal Fox.
A. João Soares (Cascais) escreve hoje na secção de cartas do Independente. E amanhã?
E continua. O A. João Soares (de Cascais), hoje, escreve na Capital. E amanhã?
Nestes dias, há sempre uma coisa muito irritante: aqueles que se abeiram para dizer «estavam mesmo a pedi-las».
O A. João Soares (Cascais) escreve hoje no Público. Onde escreverá ele amanhã?
O que é mesmo bom é escrever num blogue de direita, perdão, num blogue liberal...
O Carlos Esperança (Coimbra) tem hoje uma carta no DN.
O Cibertúlia seguiu o rasto a Carlos Esperança. E o A. João Soares (Cascais), por onde andará ele?
As cartas dos leitores são uma das secções mais menosprezadas dos jornais. Em alguns casos, como nos semanários que saem ao sábado, são muito lidas simplesmente porque desmentem as notícias mais interessantes da semana anterior. No resto dos casos, são lidas pelos próprios e pouco mais. Outra das curiosidades é que aquele espaço é uma espécie de Opinião 2, onde escrevem sempre mais ou menos os mesmos. Por exemplo, este fim-de-semana, lá vinha o A. João Soares, de Cascais, num semanário e num diário. Para a semana, quem sabe?, será a vez do Carlos Esperança, de Coimbra. Se calhar, também têm blogues.
O Canal 1 está a repetir a maratona Live Eight. O que mais salta ao ouvido é que (quase) todas aquelas canções são velhíssimas. Como o problema que ali as levou, dir-se-á. Não me parece que isso tenha sido propositado.